texto de Emanoela Souza Lima 
Sim,
 meus sentidos se renovaram a partir do momento em que eu, minha amiga 
(de vida e pesquisa) Rozelair e a professora Erika nos propomos a lançar
 um olhar ampliado sobre os sofrimentos que permeiam o espaço escolar. 
Não foi qualquer olhar, foi um olhar de cuidado e atenção ao que poderia
 emergir a partir do encontro. Foi difícil no início desapegar de 
modelos mais engessados de se fazer conhecimento científico, mas ontem, 
em meio ao nervosismo por causa de uma apresentação na Jornada 
Científica da Univasf, pude perceber como pesquisas que se propõe 
interventivas abrem caminhos para que as relações se tornem cada vez 
mais dialógicas, principalmente dentro do campo educacional, área que 
intensifica o meu sentido de estar-fazer Psicologia. 
É
 através da compreensão da realidade do outro que quero desenvolver as 
minhas futuras pesquisas. Posso dizer, meus caros, que compreender não é
 um trabalho tão fácil como alguns dizem por aí. Compreender é estar 
implicado, melado em todo processo e então você começa a perceber que as
 coisas tomam novas delineações, pq os outros que estão implicados nesse
 movimento de pesquisa são mais do que meros objetos/participantes. 
Como
 disse ontem na apresentação: precisamos romper com as relações 
objetificadas e criar espaços de encontros verdadeiros, estes somente 
são (e serão) possíveis mediante à relações eu-tu. Isso serve, 
inclusive, para as nossas propostas de se fazer ciência!




Manu e Roze muito sucesso a vocês no escutar e pesquisar em educação! A Erika fica a gratidão por persistir em insistir em mostrar como pesquisar diferente, com o olhar do outro!
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